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Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Distrito Federal.

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História

No final da década de 50, com a tentativa de industrialização do cinema brasileiro, através de grandes estúdios como a Vera Cruz e Maristela, instalados em São Paulo, um grupo de profissionais, alguns deles formados nesses estúdios, iniciaram a organização sindical da categoria. Entre os pioneiros está o saudoso e querido cineasta Roberto Santos, além de nomes como Ronald Lucas Ribeiro, o Racinha, também de saudosa memória, Agostinho Martins Pereira, Galileu Garcia, Máximo Barro, Plínio Garcia Sanches e Sérgio Hingst.


primeira Associação chamava-se ATACESP - Associação dos Técnicos e Artistas de Cinema do Estado de São Paulo, que foi transformada em Sindicato em 11 de julho de 1963. Nessa época, o sonho de empresários brasileiros, como Franco Zampari, de implantar uma Hollywood no Brasil já havia sido desfeito. O cinema americano já dominava o mundo, e em países dependentes como o nosso, dava sinais de que iria fazer de tudo para impedir a existência de uma indústria cinematográfica forte.


O Sindicato, através do seu primeiro presidente, Roberto Santos, enviou ao Congresso Nacional um extenso documento denunciando a ação de grupos estrangeiros que agiam com o intuito de desestabilizar a cinematografia nacional. Esse documento teve grande repercussão. Foi lido na plenária do Congresso. Em seguida, veio o golpe militar de 64. Não é preciso dizer que, a partir de então, todo e qualquer Sindicato atuante foi perseguido. O nosso, além da perseguição, ficou impotente diante do desemprego em massa da categoria. Agonizou até 1969, quando foi cassado sob alegação de inatividade e desinteresse da categoria.


Em 1977 os profissionais de cinema apoiaram a luta pela regulamentação da profissão de Artista e Técnico liderada pelos atores. Em 24 de maio de 1978 foi assinada a lei 6.533, a qual inclui no quadro de Funções de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões os profissionais de cinema.


Os trabalhadores da Indústria Cinematográfica, que estavam com seu Sindicato cassado, para cumprirem as formalidades da regulamentação, passaram a procurar o Sindicato de Artistas e Técnicos. Este Sindicato passou então a filiar os profissionais de cinema, para, de alguma forma, assisti-los em seus direitos.


Com a mudança do panorama político brasileiro, em meados da década de 80, surgiu a oportunidade de reativar o sindicato dos trabalhadores cinematográficos. Um grupo de profissionais de cinema, liderados por Antonio Ferreira de Souza Filho (Tony), respaldado na decisão de uma Assembléia Geral da categoria, a qual foi composta por antigos e novos profissionais como Roberto Santos, Agostinho Martins Pereira, Máximo Barro, João Batista de Andrade, Marlene França, Miguel Angelo, Toninho Meliandi, Ana Carolina, Pedro Lazzarini, Bob Costa, Marinho, entre outros, foram ao então ministro do Trabalho, Almir Pazzianotto, pedir a devolução da carta sindical. O Ministro sugeriu que fosse constituída uma associação e que, no menor prazo possível, ele a transformaria em Sindicato.

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